terça-feira, 25 de março de 2008

In(dolências)


Ou como se as palavras (de)cantadas se houvessem esvaziado nos lençóis floridos mas apáticos e nos restos de aromas – de jasmim?! – emergentes de um colchão guardador de sonhos e coreografias. Agora dia. In (dolente), como o estado de espírito quase apagado no estraçalhar do sol envergonhado recoberto aqui e ali por pequenas manchas anémicas roubando brilhos e coando raios.

É dessa im (permanência) que soçobro à vontade ressuscitando em todas as manhãs claras/escuras anunciando Primaveras. Como as flores exuberantes colocadas em círculo.
Ou o acto de desfalecer nos corpos colados quando as pernas se distendem prolongando entregas e adivinhando manchas enfeitando o leito.
Re (vivo) nas inconstâncias dos dias ausentes. Os dias são – na [tua] ausência pedaços inexplicáveis do tempo.