terça-feira, 29 de janeiro de 2008

E.xperience


Ou ontem que o Sol se pôs a nordeste, rubro, rubro, descrevendo sinuosas elípticas e desaparecendo por detrás da linha descontínua e invisível em tom de despedida.
Ou o brilho intenso perpassando entre as ramadas baixas das árvores – derreadas ao peso do ser -, e das finas agulhas dos pinheiros – quase verdes -, ou ainda o semicírculo cortado abruptamente pela verticalidade inusitada de um tronco que teima em morrer de pé, adiando o fecho do ciclo…
Não, não! Talvez seja a reflexão gloriosa dos [teus] olhos ultrapassando contor.NUS para se depositarem – como o Sol – na sombra inusitada escondida atrás da linha imaginária que perpetua o horizonte.
Também o (a) mar se pintou de tonalidades rubras/vivas, enganando o azul celeste e as (in) tranquilidades.
Para hoje a glória de um dia sorridente, amarelo suave, perturbado le-ve-mente pela inadvertência de uma nuvem descuidada cinza/leve sem rumo certo. Logo, o Sol desaparecerá a Oriente e o [teu] sorriso sublinhará os traços dos [teus] lábios carnudos cor de cereja.