sexta-feira, 11 de janeiro de 2008

Suspensão


Lá fora, as nuvens que encobrem sóis, azuis e tonalidades adormecidas.
A sensação desagradável do nada, a fantasmagoria dos desapegos, como se a vida tivesse terminado algures num tempo sem tempo.
[A inexistência de um eixo concêntrico que segure a cabeça e o rodar constante desta em torno de nada], e ainda a imperceptibilidade da cabeça suspensa, desgarrada de um corpo morto, perdido nos espaços siderais em busca não sabe de quê].

[Da morte que se avizinha?]

[O divagar sobre a criptografia tentando desvendar ensinamentos de Sião] pensamentos adequados a estudos criptográficos que poderão explicar a ausência do semi-eixo concêntrico que deveria suportar cabeça e ideias.
Ao longe, o toque a finados.
[É noite e ausência de Lua! Impera o silêncio que dói]